
31/12/07
12/12/07
04/12/07
500 milhões
A pandilha lá de Lisboa quer pedir emprestados (não sei a quem) 500 milhões de euros para pagar dividas, e ninguem vai preso?
30/11/07
27/11/07
Talvez
O raio da aldeia global já me anda a foder os neuronios todos, um gajo tem que dar opinião, aceitar a opinião, interpretar a opinião, ter opinião, julgar a opinião,, morder ao cão, esperar pelo D. Sebastião, ir na procissão, beber do garrafão, foguetes no S. João, chouriça no pão e não vale dizer que não.
19/11/07
Vai lamber sabão...
Eu não sei o que raio se passa com esta sociedade, ainda agora o S. Martinho apanhou as castanhas já o gordo pançudo vestido de vermelho anda a atormentar as almas mais incautas, ele trepa varandas, ele dança o hula, ele canta, é vê-lo pendurado em janelas, montras, escadas, chaminés e calma que ainda agora estamos em Novembro. Até entendo que se tenha que fomentar nos putos aquela orgia de consumo a que chamam natal, que convem que os meninos começem a fazer birra cedo para os paizinhos das criaturas começarem a por guito de lado para comprar a boneca que faz xixi, o macaco que faz o pino e o socrates que leva na bilha. Mas não arranjavam nada mais subtil? É que o ultimo gajo de vermelho que andava a rondar criançinhas está preso.


17/11/07
16/11/07
14/11/07
Reportagem:
Segundo fontes muito bem (des)colocadas acabou de aterrar em pleno centro da Vila um objecto planador não identificado. Ás costas trazia um pacote de fiambre e chinelos de verão. O coiso que lá vinha dentro transporta uma camisa com os seguintes gatafunhos: “ás 18:30 é muito cedo!”. Depois de distribuir livros, relógios e navalhas pela canalha, consta que se dirige neste preciso momento para a frente do Minimercado Mário onde se pretende fazer explodir em protesto pelo fecho precoce do dito estabelecimento. A Junta declarou o estado de emergência e aconselha todas as pessoas (decentes!) a dar peidos de alegria.
Frederico Nitjozé
12/11/07
História que não interessa a ninguém
Um amigalhaço enviou-me um CD com uma colectânea de músicas dos velhos tempos das pedradas na gruta do túnel, casa dos cedros, casa amarela e etc., já lá vão mais de 20 anos…
Punk Rock, pois claro, que importávamos de Inglaterra, com grande esforço financeiro.
Curti à brava e até me lembrei das bocas do meu velho, quando assapava no som em casa:
Punk Rock, pois claro, que importávamos de Inglaterra, com grande esforço financeiro.
Curti à brava e até me lembrei das bocas do meu velho, quando assapava no som em casa:
“Parecem ovelhas a barregar!”
09/11/07
" Na noite sem lua, ninguém vinha alumiar as trevas do Gineto. Ele ia-se embrenhando na noite pressaga de pensamentos maus. À sua volta, as sombras das árvores pareciam gigantes e bichos alados. Latiu um cão ao longe. E o som repercutiu-se pelas quebradas, deu voz aos bichos e aos gigantes. Gineto abriu os olhos para a noite e arrepiou-se. Estava perto da Quinta Alta, entre muros de vinhas e pomares que as suas mãos marcaram. As sombras já não eram de gigantes e bichos, mas de caseiros e guardas. E os latidos aproximavam-se…E a sombra do Sr. Castro movia-se, sorrateira, como num dia de Outono – dia de «pão-por-deus»…
Então, assustado, voltou para trás. Ainda pensou regressar a casa, à sorte. Mas, no cais, a luz vermelha do farolim recortava as silhuetas dos barcos. Luz que dirigia a porto seguro mareantes sem rumo. Por isso ele, mareante de um dia, desceu ao cais. A prisão, odiada dias antes, convertia-se agora em refúgio embalador. Lá estava o Boa Sorte, que, nas águas serenas, parecia berço de criança. Na noite sem lua, só o farolim era estrela… E o bote baloiçava, baloiçava…
O Gineto-criança entrou nele e dormiu. "
Então, assustado, voltou para trás. Ainda pensou regressar a casa, à sorte. Mas, no cais, a luz vermelha do farolim recortava as silhuetas dos barcos. Luz que dirigia a porto seguro mareantes sem rumo. Por isso ele, mareante de um dia, desceu ao cais. A prisão, odiada dias antes, convertia-se agora em refúgio embalador. Lá estava o Boa Sorte, que, nas águas serenas, parecia berço de criança. Na noite sem lua, só o farolim era estrela… E o bote baloiçava, baloiçava…
O Gineto-criança entrou nele e dormiu. "
Excerto do livro “Esteiros” de Soeiro Pereira Gomes.
08/11/07
07/11/07
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